Corsets e o Conforto: Como você se sente vestindo um corset? - Rose Sathler
corset, conforto, tight lacing
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Corsets e o Conforto: Como você se sente vestindo um corset?

O corset é uma peça fascinante, e seu uso sempre foi assunto para muitas especulações.
A peça é tema de de diversos mitos presentes no imaginário popular, e que são reforçados pelos estereótipos apresentados na ficção, principalmente no cinema – rendendo cenas clássicas com personagens inesquecíveis.

Vamos relembrar?

Scarlett O’hara em E o Vento Levou (1939)

Rosie Dawson em Titanic (1997)

Elizabeth Swann em Piratas do Caribe (2003)

Na ficção, é comum que as personagens demonstrem estar incomodadas com a obrigatoriedade do uso do corset, e as razões aparentes estão relacionadas à aspectos físicos e psicológicos.

O desconforto apresentado nas personagens dos exemplos citados está relacionado à necessidade de adequação a padrões estéticos vigentes, o que seria uma privação extrema do bem-estar e da naturalidade, beirando o martírio.

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Além do cinema, várias outras fontes contribuem para preservar esse estereótipo.

A corseteria popular, em diversos períodos, não foi desenvolvida sob medida, principalmente quando falamos de peças que tiveram ampla aceitação comercial.

Não é possível comparar corsets disponibilizados em tamanho padronizado com peças projetadas para atender as especificações corporais de cada usuária.

Na corseteria sob medida o corset é criado para atender ao corpo, ou seja, é justamente o oposto da ideia de que o corpo deve se adequar ao corset.

 

 

 

 

 

 

 

Os shapes corporais adotados em favor da moda vigente são outro fator importante a ser considerado. Usar o corset como instrumento para impor uma postura corporal adequada à etiqueta, desprivilegiava a ergonomia, trazendo desvantagens para o conforto.

 

 

 

 

 

 

 

 

A historiadora Valerie Steele, em seu livro The Corset: a Cultural History(2001), analisa as origens do mito de que o ato de se usar um corset seria sinônimo de privação extrema e danosa à saúde, indo além do desconforto.

Ela relaciona esse conceito às publicações fetichistas do século XIX que idealizavam o sofrimento e a imobilização feminina por meio do corset e outros aparatos, como saltos altíssimos, por exemplo. Histórias acerca da erotização por meio do vestuário privativo eram difundidas na literatura especializada, mas acabavam por permear páginas de publicações femininas e até mesmo as sessões de cartas de leitores de jornais populares no período.

Eram recorrentes os relatos erotizados e fantasiosos de mulheres submetidas a sessões de tortura pelo uso do corset, ou de jovens em internatos especializados em “educá-las” para a submissão por meio da utilização de tais peças do vestuário.

Tais fatores, somados ao conhecimento insuficiente acerca da ergonomia na modelagem de roupas, e também à disponibilização de materiais estruturais mais rudimentares, foram responsáveis por criar a idéia de que corsets são sinônimo de desconforto e uma ferramenta de adequação de corpos à formatos aceitáveis pelos padrões sociais.

Atualmente, a aplicação dos conhecimentos sobre anatomia para desenvolvimento da modelagem, a evolução tecnológica dos tecidos e da estrutura e, principalmente, a real preocupação em atender com conforto aos corpos femininos ou invés de forçá-los a se adequar à um padrão estabelecido, possibilitaram o desenvolvimento de corsets realmente funcionais e, sobretudo, confortáveis.  

Corsets legítimos, confeccionados sob medida, com qualidade nos materiais e desenvolvimento criterioso de modelagem ergonômica, se utilizados da forma correta, não devem causar desconforto.
Por esse motivo, a premissa de que os corsets precisam gerar incômodos para oferecer resultados não tem aplicabilidade.

 

 

No que se refere ao uso, há duas dicas básicas para se sentir ainda mais confortável em seu corset:

1) Respeitar a fase de adaptação ou Seasoning

No início da prática do Tight Lacing, é fundamental respeitar um período de adaptação. A duração desse período deve ser estabelecida por você e por mais ninguém.

Apenas como parâmetro, recomendamos que o seasoning tenha uma durabilidade de no mínimo um mês. Nesse período, o tempo de utilização da peça é reduzido, e a pressão do ajuste deve ser quase inexpressiva.

O objetivo é que seu corpo se adapte à nova postura que o corset proporciona e ao fato de haver uma peça pressionando o seu corpo.

 

2) Deixar a parte superior (tórax) mais livre

A amarração do corset proporciona total controle sobre o ajuste da parte superior, inferior e central. Dessa forma é possível deixar o tórax mais solto, potencializado a pressão onde realmente interessa: a linha da cintura.

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